sábado, 21 de junho de 2008

Curiosidades do SETE

Como qualquer algarismo o algarismo 7 apresenta características próprias que lhe são particulares.

Vejamos algumas que são interessantes:

No campo da Física podemos salientar que existem no espectro luminoso SETE cores básicas. Em qualquer dia de chuva podemos confirmar tal circunstância quando se forma o arco-íris.

Ainda na Física, se abandonarmos a Óptica e passarmos à Acústica, voltamos a encontrar o SETE (Dó,Ré,Mi, Fá, Sol, Lá, Si) quando olhamos para a escala de notas usadas pela música. Elas correspondem a sons básicos que depois podem usados de diversas formas nas composições musicais.

Deixemos agora a Física e passemos à Química:

Onde podemos ver de novo o algarismo SETE ?

Que tal olharmos para a Tabela Períodica dos Elementos!

Esta tabela é constituída por 18 grupos de elementos que se encontram distribuídos por períodos no total de.... SETE.

A distribuição dos elementos por grupo não é igual para todos, sendo que existem uns grupos que possuem seis elementos, outros cinco, outros quatro elementos.

Mas,

existem dois grupos que contêm SETE elementos.

No grupo 1 são todos elementos representativos sendo que:
O Hidrogénio (elemento 1) é gasoso.
O Lítio (elemento 3) é sólido.
O Sódio (elemento 11 ) é sólido.
O Potássio (elemento 19) é sólido.
O Rubídio (elemento 37) é sólido.
O Césio (elemento 55) é líquido.
O Frâncio (elemento 87) é líquido.

No grupo 18 são todos elementos dos gases nobres:
O Hélio (elemento 2) é gasoso.
O Néon (elemento 10) é gasoso.
O Árgon (elemento 18) é gasoso.
O Crípton (elemento 36) é gasoso.
O Xénon (elemento 54) é gasoso.
O Radão (elemento 86) é gasoso.
O Ununóctio (elemento 118) é o único preparado por síntese.

Continuando a falar do SETE. Vejamos agora as curiosidades no campo da astronomia:

Constelações »» Existem no firmamento do hemisfério celeste norte duas constelações que apresentam disposições similares das suas estrelas principais: 4 estrelas em quadrilátero e 3 estrelas em linha a partir de um dos vertices do quadrilátero. Ou seja 4+3=7.

Trata-se das constelações circumpolares visíveis conhecidas pelos nomes de URSA MAIOR e URSA MENOR.
Face à disposição das estrelas 4+3 em algumas civilizações estas constelações são conhecidas como o CARRO (se tomarmos o quadrilátero como o corpo do carro e as restantes 3 estrelas como os varais). Em certas posições esta forma também pode ser associada à forma de uma sertã.

Porque é que estas constelações são importantes?

Ora sucede, que a estrela da cauda da Ursa Menor, é uma estrela que tem como característica mais importante situar-se, praticamente , no zénite do Pólo Norte verdadeiro ou geográfico.
Tal facto faz com que não só ela indica a direcção do Norte como igualmente a sua altura acima do horizonte indique a latitude do observador.

Estas circunstâncias foram de extrema importância para os navegadores portugueses do século XV.

Falando de constelações, existe uma outra, próxima da constelação do Touro, composta de um amontoado de estrelas, das quais as mais brilhantes poderão ser à volta de sete e que se dispõem numa forma próxima do 7 mais propriamente da forma de um ponto de interrogação ? e que é conhecida popularmente pelo SETE ESTRELO.

E nestas curiosidades deste algarismo não podiamos deixar de falar do calendário.

Se o ciclo lunar tivesse 28 dias, teriamos 7 dias de espaço entre cada fase da Lua (Nova» Quarto Crescente» Lua Cheia» Quarto Minguante» Nova). Os Peles Vermelhas nos EUA usavam o ciclo lunar para a contagem dos tempos.

Nesse caso poderiamos usar um calendário de treze meses, 13 luas, o que daria um ano por defeito com o tempo de uma orbita do planeta Terra.

13 Luas ou Meses * 28 dias = 364 dias (A órbita da Terra dura 365dias e 6h aproximadamente).

Ora como o ciclo lunar dura cerca de 29,5 dias todas as contas para um calendário em multiplos de 7 caem pela base e a base do calendário que usamos teve que ser outra.

Finalmente, falta referir como é o SETE em termos matemáticos:

Sendo o sétimo algarismo na ordem dos números reais, é o quarto da ordem dos números impares.

Já na ordem dos números primos é o quinto.

E como funciona o SETE como divisor ?????

Experimentem!!!!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Matemática..... Sempre a Matemática

Publica hoje (2008.06.09) o Público um editorial que faz referência a um estudo sobre o ensino desta disciplina efectuado no Reino Unido e os recentes "exames" ou provas.

Interessante e aconselha-se a leitura.

Depois....., como bom português, .........


http://jornal.publico.clix.pt/pub.asp?id={35612BB7-7E7B-4338-8B96-F684F239B472}

A Energia Nuclear e a Energia para Portugal

Concordando com o exposto no artigo de Opinião do Público de 9 de Junho de 2008, que com a devida vénia abaixo transcrevemos, espera-se que se comece a debater a questão antes que ela tenha que "entrar pela porta a dentro".

Como de costume, os portugueses adoram ir adiando ....

Nuclear: o incómodo debate que se impõe
09.06.2008, Ivone Rocha
Uma solução que permite produzir electricidade sem recurso aos combustíveis fósseis não pode ser ignorada
Com o preço do petróleo a bater recordes e a economia em desaceleração, e sendo a política energética, nas suas diversas vertentes, um factor de crescimento e de competitividade, a definição de uma estratégia cada vez mais clara para este sector impõe-se. Com ela há que esclarecer: nuclear, sim ou não?Segurança e auto-suficiência no abastecimento, aumento de eficiência energética ao nível do consumo e adequação ambiental do processo energética são as linhas mestras da política energética europeia e, consequentemente, da política energética portuguesa.Se ao nível da eficiência energética, com mais ou menos atrasos, Portugal vai avançando com a qualificação e a certificação dos usos, promovendo as boas práticas e desincentivando as más \u2013 através da tributação \u2013 ao nível da segurança e da auto-suficiência no abastecimento, a política energética portuguesa, ao não definir o novo mix de produção para o futuro, revela-se destituída de uma estratégia.Falar de estratégia energética é falar de uma importante alavanca da economia, quer pela capacidade de criar novos investimentos, quer pelo seu efeito potencial na redução do preço dos factores.Portugal é um país dependente de recursos energéticos importados, dependência esta expressa, na sua quase totalidade, em combustíveis fósseis, ao mesmo tempo que possui das maiores taxas de intensidade energética (rácio entre o consumo de energia e o produto interno bruto) da União Europeia.A tudo isto há que acrescentar as preocupações ambientais, principalmente as metas de Quioto, já em vigor, que obrigam a uma redução no uso dos combustíveis fósseis.A aposta nas energias renováveis é desejável. Com ela reduzem-se as emissões, aumenta-se a autonomia energética e criam-se oportunidades de investimento. O compromisso de Portugal em produzir, em 2010, 39 por cento da sua electricidade final com origem em fontes renováveis de energia é, seguramente, um passo importante. Porém, será este compromisso suficiente para expandir o nosso sistema electroprodutor?Note-se que, ao falarmos de fontes de energia renováveis, estamos a falar de fontes não-constantes de energia, cuja produção é, muitas vezes, impossível de armazenar.A política energética portuguesa defende o óbvio e o pacífico, ou seja, a necessidade de abandonar o mix tradicional na produção de energia. O que não explica é como vai ser constituído o novo mix que se quer de baixo custo, ambientalmente neutro e auto-suficiente.Constituir este novo mix sem ponderar o nuclear pode revelar-se desvantajoso e com perda de competitividade para Portugal.Na verdade, um pouco por todo o lado o nuclear surge/ressuscita e a opinião pública está confusa.A frase de James Lovelock de que \u201Csó a energia nuclear pode deter o aquecimento global\u201D espalha-se. Nos EUA desenvolve-se a quarta geração de reactores. Na Europa existem cerca de 200 centrais, uma das quais bem perto de nós, na vizinha Espanha, a Central de Almaraz, junto ao rio Tejo. Uma solução que permite uma produção de electricidade sem recurso aos combustíveis fósseis, sem produção de CO2, capaz de garantir auto-suficiência, equilibrar a balança de pagamentos, aumentar a nossa competitividade não pode ser ignorada.Percebe-se o incómodo da discussão. A história tem maus exemplos quanto a centrais nucleares. Mas o perigo, a existir, está mesmo ao lado, junto ao rio Tejo: a central nuclear de Almaraz. Tomar decisões e fazer opções sem se considerar todas as alternativas é um erro. Fazê-lo sem debate torna a opção ilegítima.Em Espanha, esta matéria foi tema da campanha eleitoral, numa altura em que se debatiam os programas de governo. Em Portugal, excepção feita para a Presidência da República, que tentou lançar o debate, e a algumas vozes isoladas, vive-se o silêncio!Sendo a política energética nacional estratégica para o país, a sua definição carece de uma discussão pública amplamente participada.A discussão da opção nuclear surgirá mais dia, menos dia\u2026 Advogada. Coordenadora do Departamento de Energia e Ambiente da JPAB \u2013 José Pedro Aguiar-Branco & Associados

domingo, 8 de junho de 2008

Enquanto isso, fora das quatro linhas...

Público 20080608

Cronistas: Paulo Ferreira

Enquanto isso, fora das quatro linhas...

A ler.....

De Rerum Natura: PENSAR COM OS PÉS

De Rerum Natura: PENSAR COM OS PÉS

SETE O número na simbologia

Para os que estudam simbologia o número SETE representa a INTERIORIDADE.

O 7 é um número intuitivo, virado para o espírito e para a interioridade.

É um número místico por excelência, apelando aos mistérios e ao que é invulgar.

Energia de estudo, de investigação, é o número da solidão procurada, da fuga ao ruído e ao bulício.

A compreensão de que todas as respostas se encontram no interior, leva o 7 a uma postura introspectiva, na busca da serenidade que a tomada de consciência proporciona.

Segundo também os estudiosos da simbologia, o 7, apresenta as seguintes associações positivas: Expansão da consciência, amadurecimento, espiritualidade, vocação mística, estudo e austeridade.

Já no campo das associações negativas deve-se salientar: Solidão, amargura, cinismo, grosseria e criticismo.

Mais associações da simbologia com este número:

Cor »»» Roxo

Planeta »»» Júpiter

Forma geométrica »»» Quadrado encimado por um triângulo.