O calendário que vulgarmente é imposto pela civilização dita ocidental é o calendário gregoriano que resulta da reforma do calendário Juliano, criado pelo Império Romano sob a égide de Júlio César, daí o seu nome de calendário juliano.
Formato em doze meses com uma duração aproximada do mês lunar, lutou desde o início com a conjugação do número de dias, na base da média de 30 dias por mês o que conduzia a 360 dias anos ao invés da duração do órbita do planeta Terra, que monta a pouco mais de 365 dias.
Esta diferença de cinco dias e algumas horas originou uma distribuição dos dias em certos meses do calendário, que por obedecer a interesses da política da época, conduziu a meses de 30 dias, meses de 31 dias e um mês de 28 dias.
O calendário juliano tem o seu início com o mês de Janeiro, termo que deriva do latim (Jano) rei mitológico do Lácio, a quem os Romanos consagravam o 1º dia do ano.
Teria sido igualmente lógico que o início do ano coincidisse com um momento astronómico exacto, como por exemplo, o momento em que a Terra ao descrever a sua órbita se encontrasse num equinócio ou num solstício.
No caso, e como o umbigo da civilização se desenvolve no hemisfério Norte, faria todo o sentido adoptar o dia do solstício de Inverno, uma vez que esse dia para quem habita esse hemisfério representa o dia de menor período diurno e igualmente o dia a partir do qual para a Natureza é quase como o início de um novo ciclo anual.
Daqui que seja estranho que o início do calendário, ou seja, o tal primeiro dia do ano não coincida com o tal momento astronómico, mas sim com um dia que é exactamente o décimo primeiro dia posterior ???
Porquê???
Haja quem nos ajude a resolver este mistério!!!
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
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